quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Pré - Natal



Conheça os principais exames e as vacinas que devem ser realizados durante o pré-natal:


Tipagem sanguínea e fator Rh – identifica seu tipo de sangue. Se a gestante tem Rh negativo e o pai do bebê tem Rh positivo, ela deve fazer um outro exame durante o pré-natal, o Coombs Indireto. Após o nascimento, caso o bebê tenha Rh positivo, a mulher deverá tomar uma vacina em até 3 dias após o parto, para evitar problemas na próxima gestação. Você tem direito a essa vacina pelo SUS. 

Hemograma – identifica problemas como, por exemplo, anemia (falta de ferro no sangue), que é comum na gravidez e deve ser tratada. 

Glicemia – mede a quantidade de açúcar no sangue. Se estiver alta, pode indicar diabetes, que deve ser cuidada com dieta, atividade física e uso de medicamentos. 

Exame de urina e urocultura – identificam a presença de infecção urinária, que deve ser tratada ainda durante o pré-natal. 

Exame preventivo de câncer de colo de útero – este exame precisa ser realizado periodicamente por todas as mulheres, de acordo com a necessidade. Procure saber se você tem a necessidade de fazê-lo durante o pré-natal. 

Teste rápido de sífilis e VDRL – identificam a sífilis, doença sexualmente transmissível que pode passar da gestante para o bebê durante a gravidez. Em caso de teste positivo, a gestante e seu parceiro devem ser tratados o mais rápido possível. O tratamento da sífilis é simples e eficaz. Você tem direito ao teste rápido de sífilis no início do pré-natal. 

Testes de HIV – identificam o vírus causador da AIDS, doença que compromete o sistema de defesa do organismo, provocando a perda da resistência e da proteção contra outras doenças. Pode ser transmitido da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a chance de a mulher e seu bebê ficarem saudáveis. Você tem direito ao teste rápido de HIV no início do pré-natal. 

Teste de malária – deve ser realizado em todas as gestantes da Região Amazônica, quer apresentem sintomas ou não. 

Testes para hepatite B (HBsAg) – identificam o vírus da hepatite B, que pode passar da mãe para o bebê durante a gravidez. Caso você tenha o vírus, seu bebê poderá ser protegido se receber a vacina e a imunoglobulina para hepatite B nas primeiras 12 horas após o parto. Pela Rede Cegonha você tem direito ao teste rápido de hepatite B no início do pré-natal. 

Teste rápido para hepatite C (anti-HCV) – identifica o contato prévio com o vírus da hepatite C, que deve ser confirmado por um outro exame (HCV-RNA). 

Exames para o pai – todos os homens adultos, jovens e adolescentes que participam do pré-natal têm direito a realizar exames para sífilis (teste rápido e VDRL), anti-HIV (teste rápido), hepatites virais B e C (testes rápidos) entre outros.

Vacina antitetânica (dT) – protege contra o tétano no bebê e em você. Se você nunca foi vacinada, deve iniciar a vacinação o mais precocemente possível. Se já é vacinada e a última dose foi há mais de 10 anos, deve tomar um reforço, (dTpa). 

Vacina dTpa ( a partir de 20 semanas de gestação): Protege você e o bebê contra tétano, difteria e coqueluche.

Vacina contra a hepatite B – caso você não seja vacinada, deve tomar 3 doses para ficar protegida. 

Vacina contra gripe (influenza) – recomenda-se para toda gestante durante a campanha de vacinação.


Referências:

Brasil. Ministério da saúde. Caderneta da Gestante. Edição eletrônica - 2014


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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Modificações fisiológicas na gestação


As adaptações anatômicas e fisiológicas são normais em uma gestação, entretanto, podem provocar algum tipo de desconforto. Algumas dessas alterações podem ser minimizadas com medidas posturais simples, mudança no comportamento ou no estilo de vida.

A maioria das alterações fisiológicas ocorridas no período gestacional são resolvidas após o término da gravidez, sem nenhum prejuízo para a mulher. Abaixo está listado algumas alterações no organismo materno, durante o período da gestação:

  • Útero: Já no primeiro trimestre, começam a aparecer modificações no útero. Ao final da gravidez ele pode aumentar de volume cerca de 500 a 1000 vezes.
  • Vagina: A secreção vaginal pode estar aumentada, isso se deve ao aumento da vascularização e à maior atividade glandular. O pH é mais ácido.
  • Vulva: Pode se apresentar com a coloração violácea. A pele do períneo adquire intensa pigmentação ao longo da gestação.
  • Mamas: No início da gravidez, a partir de 5 a 6 semanas, as mamas aumentam de volume, e tornam-se dolorosas e túrgidas. Observam-se o aumento de veias logo abaixo da pele e o aumento da pigmentação dos mamilos. No segundo trimestre acontece o sinal de Hunter e os Tubérculos de Montgomery. Após os primeiros meses de gestação, pode-se observar a formação do colostro. Com o crescimento exagerado, surgem as estrias gravídicas, consequência do estiramento da pele.                                                                                              
     
  • Boca: Pode ocorrer edema e sangramento das gengivas que se acentua no segundo trimestre da gestação. Pode ocorrer aumento da salivação.
  • Estômago e esôfago: Com o aumento do útero ocorre o deslocamento do estômago, o que retarda o esvaziamento gástrico facilitando o surgimento de azia e refluxo gastroesofágico.
  • Intestino: Devido ao aumento de progesterona, ocorre o retardamento do trânsito intestinal e pode provocar constipação intestinal, especialmente no último trimestre. Hemorroidas são comuns, aparecendo como resultado da constipação intestinal, da vasodilatação periférica e do aumento da pressão nas veias retais por compressão da circulação de retorno.
  • Vesícula biliar: A vesícula biliar mostra esvaziamento lento (consequência da ação da progesterona sobre a musculatura lisa), favorecendo a formação de cálculos de colesterol).
  • Náuseas e vômitos: Ocorre predominantemente no primeiro trimestre, embora mais raramente podem continuar durante toda a gestação.                                                                                       
  • Bexiga: Com o crescimento uterino a bexiga altera sua posição, essa mudança de posicionamento diminui a capacidade residual levando a maior frequência de micções.
  • Ganho de peso: O aumento é atribuído ao útero e ao seu conteúdo(feto, placenta, cordão umbilical, líquido amniótico, etc.), crescimento das mamas, volume sanguíneo e líquido extracelular, etc.
  • Pressão venosa: o útero comprime as veias pélvicas e cava inferior, dificultando o retorno venoso sendo responsável pelo surgimento de edema nos membros inferiores, varizes vulvares e hemorroidas, iniciando no segundo trimestre a avançando com a gestação. 
  • Retenção de água: é comum observar edema nos membros inferiores, principalmente no final do dia.   
  • Pele e cabelo: a hipersecreção das glândulas sebáceas decorrente da ação de progesterona torna a pele da grávida mais oleosa, facilitando a queda de cabelo e o surgimento de acne. Devido aos hormônio a pigmentação da pele pode estar aumentada (importante cuidar com a exposição ao sol). A linha Nigra é uma pigmentação de cor preto-acastanhada na linha média do abdome resultante da ação estimulante dos hormônios. O cloasma é uma mancha acastanhada na face consequente à estimulação dos melanócitos. 
    Cloasma gravídico
  • Linha Nigra
  • Estrias gravídicas: consequente ao estiramento da pele, podem aparecer principalmente no abdome, mamas, glúteos e coxas.Na gestação costumam ser avermelhadas e após esbranquiçadas. 
    Estrias gravídicas
  • Varizes: são comuns devido a compressão da circulação de retorno, surgem nos membros inferiores e região perineal.
  • Sistema respiratório: Sofre algumas modificações para suprir a necessidade aumentada de oxigênio. As gestantes podem sofrer algum grau de restrição respiratória pelo levantamento observado do músculo diafragma no último trimestre de gestação. 

Bibliografia:

Sérgio H. Martins-Costa,José Geraldo Lopes Ramos,José Antônio Magalhães,Eduardo Pandolfi Passos,Fernando Freitas. Rotinas em obstetrícia. Porto Alegre. 7º ed. Artmed. 2017


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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Gravidez: Os 3 primeiros meses de gestação 1º trimestre – de 0 a 13 semanas



A gravidez é um período de grandes transformações para a mulher, para seu parceiro e toda a família. São vivências intensas e por vezes sentimentos contraditórios, momentos de dúvidas, de ansiedade, especialmente se você for adolescente. Você pode estar sonhando com esse momento há muito tempo ou talvez tenha sido surpreendida por uma gravidez inesperada. 

Ao longo desses nove meses seu corpo vai se modificar lentamente, se preparando para o parto e a maternidade. Você vai perceber o aumento dos seios, também pode sentir mais sono, mais fome, enjoos e até ficar mais cansada. Não se preocupe, tudo isso é comum! São as adaptações necessárias da gravidez.

É importante alimentar-se de maneira saudável, não ingerir bebida alcoólica nem fumar ou usar drogas e medicamentos. Nestes casos, peça ajuda ao profissional de saúde. Esse é um período importante do desenvolvimento do feto.

Você deve comparecer mensalmente às consultas do pré-natal e fazer todos os exames solicitados. Aproveite para falar de suas preocupações e sentimentos. Convide seu parceiro/pai do bebê a participar das consultas de pré-natal, caso seja de sua vontade. Pode ser um bom momento para fortalecer a relação de vocês e dele com o bebê. É também uma boa oportunidade para ele se cuidar.

Como seu bebê está se formando?
  • Seu bebê foi gerado a partir do encontro do espermatozoide do homem com o óvulo da mulher. 

  • Com 4 semanas ele é do tamanho de um grão de arroz, seu coração começa a bater e aparecem pequenos brotos que serão depois os braços e as pernas. 
 
4 semanas
  • Ao final de 8 semanas já estão se formando os dedos, as mãos, as orelhas e os órgãos internos. Ele é do tamanho de uma ervilha e pesa mais ou menos 7 gramas. 
8 semanas
  • De 9 a 12 semanas (durante o 3º mês) seu rosto já está quase todo formado e os olhos já têm as pálpebras. Inicia-se o funcionamento do cérebro, e ele já se movimenta e mexe os braços e as pernas. Já se formou o cordão umbilical, que liga o bebê à placenta. 
12 semanas
  • Ao final do o 3º mês o coração já pode ser ouvido durante a consulta de pré-natal. 

BIBLIOGRAFIA:

Brasil. Ministério da saúde. Caderneta da Gestante. Edição eletrônica - 2014

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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Dez passos para uma alimentação saudável - menores de 2 anos


Dez passos para uma alimentação saudável: crianças menores de 2 anos: (Ministério da Saúde, 2011).
  1. Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. 
  2. Ao completar 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. 
  3. Ao completar 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança estiver em aleitamento materno. 
  4. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma  a respeitar o apetite da criança. 
  5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; iniciar com consistência pastosa (papas/purês) e gradativamente, aumentar a consistência até chegar a alimentação da família. 
  6. Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
  7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. 
  8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos, e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. 
  9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir seu armazenamento e conservação adequados. 
     
  10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Outras dicas:
  • Lavar as mãos antes de preparar as refeições e de alimentar a criança.
  • Oferecer água nos intervalos das refeições. Não oferecer sucos ou alimentos nesses intervalos.
  • Não oferecer restos da alimentação anterior.

BIBLIOGRAFIA:

Ministério da Saúde. Caderneta de saúde da Criança. Brasília - DF 7º ed. 2011. Pág. 14

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Prevenção de problemas na amamentação



Certos cuidados na amamentação podem prevenir problemas como rachaduras no bico do peito, seios empedrados e outros. Por isso é importante:
  • O bebê pegar corretamente a mama.
  • Lavar os mamilos apenas com água, não usar sabonetes, cremes ou pomadas. Não é necessário lavar os mamilos sempre que o bebê for mamar.
  • Retirar um pouco de leite para amaciar a aréola, antes da mamada se a mama estiver muito cheia e endurecida.
  • Conversar com outras mulheres (amigas, vizinhas, parentes), que amamentaram bem e durante bastante tempo seus bebês.
Dificuldades na amamentação:

Rachaduras no bico do peito:
  • Pode ser sinal de que é preciso melhorar o jeito do bebê pegar o peito
  • A mãe pode passar o seu leite na rachadura, se não houver melhora procurar um serviço de saúde.
Mamas empedradas:
  • Quando isso acontece, é preciso esvaziar bem as mamas.
  • A mãe não deve deixar de amamentar; ao contrário, deve amamentar com frequência, sem horários fixos, inclusive à noite.
  • É importante retirar um pouco de leite antes da mamada para amolecer a mama e facilitar para o bebê pegar o peito.
  • Se houver piora procurar um serviço de saúde.
Pouco leite:
  • Para manter uma boa quantidade de leite , é importante que a mãe amamente com frequência. A sucção é o maior estímulo à produção do leite: quanto mais o bebê suga, mais leite a mãe produz.
  • É importante também dar tempo ao bebê para que ele esvazie bem o peito em cada mamada.
  • Se o bebê dorme bem e está ganhando peso, o leite não está sendo pouco.
  • Se a mãe achar que está com pouco leite, deve procurar orientação em um serviço de saúde.
Leite fraco:
  • Não existe leite fraco! Todo leite materno é forte e bom. A cor do leite pode variar, mas ele nunca é fraco.
  • Nem todo choro do bebê é fome. A criança chora quando quer aconchego ou sente algum desconforto.
BIBLIOGRAFIA:

Ministério da Saúde. Caderneta de saúde da Criança. Brasília - DF 7º ed. 2011. Pág. 11

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domingo, 19 de novembro de 2017

Aleitamento materno



Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de implicações na saúde física e psíquica da mãe. (Ministério da Saúde, 2009).

O leite materno é um alimento completo. isso significa que, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança.

A introdução precoce de outros alimentos está associada a:
  • Maior número de hospitalizações por doença respiratória;
  • Maior número de episódios de diarreia;
  • Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno, como, por exemplo, quando os alimentos são muito diluídos;
  • Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco;
  • Menor eficácia da lactação como método anticoncepcional;
  • Menor duração do aleitamento materno.
Benefícios para o bebê:
  • O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão que qualquer outro leite, porque foi feito para ele;
  • Funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças.
  • É limpo e está sempre pronto e quentinho.
  • Favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê.
  • Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração.
Benefícios para a mãe:
  • Reduz o peso rapidamente após o parto.
  • Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto.
  • Reduz o risco de câncer de mama, de ovário e de útero.
  • Pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez nos primeiros 6 meses, desde que a mãe esteja amamentando exclusivamente (a criança não recebe nenhum outro alimento) e em livre demanda (dia e noite, sempre que o bebê quiser), e ainda não tenha menstruado.

 O aleitamento materno pode melhorar a qualidade de vida das famílias, uma vez que as crianças amamentadas adoecem menos, necessitam de menos atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, o que pode implicar menos faltas ao trabalho dos pais, bem como menos gastos e situações estressantes.

Técnica de amamentação:

A maneira como a mãe e o bebê se posicionam para amamentar e a pega do bebê são muito importantes para que o bebê consiga retirar, de maneira eficiente, o leite da mama e também para não machucar os mamilos.

Uma posição inadequada da mãe e/ou do bebê na amamentação dificulta o posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e à aréola. A má pega dificulta o esvaziamento da mama, levando a uma diminuição da produção do leite. Muitas vezes, o bebê com pega inadequada não ganha o peso esperado apesar de permanecer longo tempo no peito. Isso ocorre porque, nessa situação, ele é capaz de obter o leite anterior, mas tem dificuldade de retirar o leite posterior, mais calórico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que caracterizam o posicionamento e pega adequados:


Pontos-chave do posicionamento adequado

1. Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo;
2. Corpo do bebê próximo ao da mãe;
3. Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido);
4. Bebê bem apoiado.




Pontos-chave da pega adequada:

1. Mais aréola visível acima da boca do bebê;
2. Boca bem aberta;
3. Lábio inferior virado para fora;
4. Queixo tocando a mama.

"Pega adequada"

Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada de amamentação:
  • Bochechas do bebê encovadas a cada sucção;
  • Ruídos da língua;
  • Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada;
  • Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama;
  • Dor na amamentação;
"Pega inadequada"


OBS.:Quando a mama está muito cheia, a aréola pode estar tensa, endurecida, dificultando a pega. Em tais casos, recomenda-se, antes da mamada, retirar manualmente um pouco de leite da aréola ingurgitada.


Bibliografia: 

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 23)

Brasil. Ministério da Saúde. Caderneta de saúde da Criança. Brasília - DF 7º ed. 2011. Pág. 08

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Cuidados com o coto umbilical




O cordão umbilical liga o feto a placenta dentro do útero, e é o responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio necessários à sobrevivência dele.

Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é cortado, num procedimento indolor, e um pedacinho (o coto) de 2 a 3 centímetros ainda fica ligado à barriga do recém-nascido. 

Após o nascimento, a aparência inicial do cordão umbilical tem aspecto gelatinoso e umedecido, tornando-se seco e endurecido até a queda. Seu desprendimento da parede abdominal ocorre por volta do 4° ao 8° dia de vida, podendo estender-se por até 14 dias.



                                                                               

Caso apresente vermelhidão no local, secreção purulenta, odor fétido, sangramento ou granuloma, procurar um serviço de saúde para avaliação médica.

Granuloma umbilical
O coto umbilical deve ser limpo a cada troca de fralda e após o banho, com haste ou algodão umedecido somente em álcool 70%, com movimentos circulares únicos, em um só sentido, na base onde o coto está inserido no abdome. Retirar secreções, trocando o algodão a cada movimento.


Após a sua queda, limpar por mais duas semanas, uma vez que o tecido ao redor está em fase de cicatrização.
É contraindicado o uso de faixas, moeda, fumo, pois precipitam infecção local. é importante também que o local fique livre de fezes e urina. O cuidador deve lavar as mãos e, se possível, fazer a limpeza antes de trocar a fralda que pode estar contaminada pelas fezes e transportar agentes patógenos para a região.


Bibliografia:

Souza, Aspásia Basile Gesteira. Enfermagem Neonatal cuidado integral ao recém nascido. São Paulo: Martinari, 2011.


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Pré - Natal

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